sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ESTRELANDO... CLAUDIA CARDINALE

Claudia Cardinale, para o cineasta Luchino Visconti, era uma “tigresa”. Federico Fellini a chamava de “doçura”. O escritor Alberto Moravia a descrevia como “A deusa do amor”. Quando ela desceu daquele trem, vinda de Nova Orleans, para casar, "lá onde o diabo perdeu as botas” (descrição, em minha terra, para um lugar muito distante e inóspito), ela provou ao mundo que Visconti, Fellini e Moravia estavam certos. O filme: “Era Uma Vez no Oeste” (Once Upon a Time in the West / C'era una volta il West/1968S), de Sergio Leone. Dizem que ele a queria sem calcinha, para fazer aquela cena. Hoje ela desmente, e agora não importa. Ficou maravilhosa. Inesquecível! Em 1966 esta moça linda já havia encantado o mundo - com seu jeito selvagem, timidamente sensual e provocante - em seu papel no clássico “Os Profissionais” (The Professionals), de Richard Brooks.

Claude Joséphine Rose Cardinale nasceu em Tunis, capital da Tunísia – então protetorado francês – no dia 15 de abril de 1938. Descoberta aos 17 anos em um concurso de beleza de “a mais bela italiana de Túnis”, estreou no filme Gora/1958, de Jacques Baratier. Depois caiu nas graças de Fellini, Visconti e estrelou clássicos como “Rocco e Seus Irmãos” (Rocco e i suoi Fratelli/1960), de Luchino Visconti; “O Leopardo” (Il gattopardo/1963), de Luchino Visconti, “Oito e Meio” (8½ /1963), de Federico Fellini , “A Patrulha da Esperança” (Lost Command/1966), de Mark Robson, e tantos outros; ao longo de sua filmografia com 106 títulos – incluindo alguns para a televisão.

Cardinale trabalhou em um único filme com John Wayne: “O Mundo do Circo” (Circus World/1964), de Henry Hathaway. (CB)

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