quarta-feira, 7 de maio de 2008

SERIADOS NA TV: ANOS 60/70

Na Calçada do Rio Grande tem me proporcionado muita satisfação e alegria com a visita, e algumas notícias, de amigos "desaparecidos" neste Mundo de Meu Deus... Inúmeros e-mails têm chegado a minha cx. particular. Uma delas do amigo João Vianey, que depois do grande sucesso profissional, no correio norte-rio-grandense, foi à Capital Federal, para assumir um importante departamento comercial, ao lado de Marcos César - um dos primeiros fornecedores de material para o Rio Grande - Fã Clube John Wayne -, e de lá, Vianey comentou meu saudosismo fundamentalista sugerindo que eu falasse dos seriados nas tardes da TV.

Meu primeiro seriado de TV foi As Aventuras de Rin-Tin-Tin. Corria o ano de 1966 e a TV Tupy nos mostrava ferozes apaches constantemente enfrentando cabo Rusty (Lee Aaker), o sargento Biff O'Hara (John Sawyer), o tenente Rip Masters (James L. Brown) e o cão pastor alemão Rin-Tin-Tin. Vale apena registrar aqui uma curiosidade: os "humanos" fizeram filmes com John Wayne. O garoto Aaker em 1953 atuou em Hondo - Caminhos Ásperos (Hondo), de John Farrow. Sawyer fez vários com Wayne. Destaque para A Longa Viagem de Volta (The Long Voayge Home), 1940, de John Ford. E Brown fez Iwo Jima o Portal da Glória (Sands of Ywo Jima), 1949, de Allan Dwan.

Nos anos seguintes eu vi Daniel Boone, com Fess Parker, Zorro (saudade do sargento Garcia!), Perdidos no Espaço (ambos com Guy Williams), Viagem Ao Fundo do Mar, A Noviça Voadora, Terra de Gigantes, A Feiticeira, Daktari, Jornada nas Estrelas, Jeannie é Um Gênio, O Túnel do Tempo, Os Monkess, Batman "POW, BANG e ZAP" ("Santa Mulher-Gato"! As estonteantes-curvilíneas, Julie Newmar, Lee Meriwether, freqüentadoras assíduas da cama das minhas fantasias... Eu desejava ardemente encontrar uma delas, num dos escuros becos de Gotham City. Viva a adolescência onanista!). Nunca fui bom em Nacional Kid e muito menos em Jornada nas Etrelas. Apesar de simpatizar com o Capitão Spock e do Dr. McCoy. Também vi Bonanza, Paladino do Oeste, com Richard Boone. Também havia Tarzan, com Ron Ely. As imagens, em preto e branco vinham do Recife, e aqui chegavam com péssima qualidade visual.

Na minha fase adulta vi O Incrível Hulk, A Mulher Biônica (com a outra estonteante Lindsai Wagner) e, o meu preferido, A Ilha da Fantasia. "Patrão, patrão! O avião está chegando!" Gritava Tattoo (Hervé Villechaize), o anão hiper-mulherengo da séria, ao seu enigmático e impecável chefe, em seu terno branco, o senhor Roaker (Ricardo Montalban), dono do paradisíaco resort onde a fantasia virava "realidade". Havia alguns episódios marcantes. Num deles apareceu uma loiríssima desconhecida, fazendo uma grega com o nome de Athena, fantasia de um marinheiro tarado por mulheres (que bom gosto!): Michelle Pfeiffer.
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Nota: Hervé era anão mais seus órgãos internos eram de adultos. Sofrendo dores físicas e psicológicas, por seu afastamento das telas, suicidou-se com um tiro em 3 de setembro de 1993.

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