sábado, 31 de agosto de 2013

JOHN FORD (1894-1973)

Hoje faz 40 anos que o mundo perdeu um gênio da Sétima Arte. Um contador de estória...: O Poeta das Pradarias.

  Uns dizem que seu nome era John Martin Feeney (nome que recebeu ao nascer). Outros John Augustine Feeney (nome usado na juventude). Ou ainda Sean¹ Aloysius O'Fearna (nome como foi crismado na Igreja Católica Romana). Os amigos mais íntimos o chamavam de "Jack". O Crítico português Paulo Rocha o definiu como "O último poeta medieval de uma civilização eletrônica". Glauber Rocha ao encontrá-lo em Paris, em 1968, o chamou de “o Pirata”. Os índios navajos solenemente o chamavam de "Natami Nez" (O Alto Chefe). Quando precisou falar algo sobre si, no filme “Asas de Águia”, chamou Ward Bond para o papel com o nome de John Dodge.  Mas, todos esses nomes tiveram pouca importância quando, diante de uma Comissão conhecida como  "caça as bruxas” - episódio do famigerado macarthismo - em 1950, ele identificou-se formalmente dizendo apenas: "Meu nome é John Ford. Eu faço westerns!”.


  Em sua filmografia, de 51 anos de carreira, dirigiu 141 filmes. Ganhou 4 prêmios da Associação de Críticos Cinematográficos de Nova Iorque e 6 Oscar - recorde ainda não igualado. 4 por longas-metranges (O Delator/The Informer/1935); As Vinhas da Ira/The Grapes of Wrath/1940, Como era Verde o Meu Vale/How Green Was My Valley/1941, e Depois do Vendaval/The Quiet Man/1952) e mais 2 por documentários (A Batalha de Midway/The Battle of Midway/1942, e December 7th/1943). É considerado "o maior cineasta americano do período sonoro. Mestre absoluto do faroeste". Orson Welles contava que viu o filme No Tempo das Diligências (Stagecoach) 40 vezes, antes de filmar o consagrado Cidadão Kane (Citizen Kane). E quando lhe perguntaram quais eram os três maiores diretores de Hollywood, respondeu: "Os velhos mestres John Ford, John Ford e John Ford”. (fcb) 

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