quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PEARL HARBOR: 70 ANOS DO ATAQUE JAPONÊS

Esta foto foi feita por um aviador japonês no momento exato (7h53min - hora local) do ataque japonês a base de Pearl Harbor, na manhã de 7 de dezembro de 1941. Hoje faz 70 anos.

O ataque, que é considerado a maior operação aeronaval da história - foi executado de surpresa contra a Marinha dos Estados Unidos da América. Da destruição, só três porta-aviões da frota do Pacífico, que não se encontravam no porto, e os depósitos de combustível - e outras instalações - não foram danificados.

O episódio, que ficou conhecido como “um dia infame” - pelo Governo Americano - marcou a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra do Pacífico. Acredita-se que todo o plano tenha sido arquitetado pelo Almirante Isoroku Yamamoto. Mas, há controversias. Yamamoto, pessoalmente, era contra um ataque.


FORÇAS AMERICANAS NA ÁREA: 8 couraçados, 6 cruzadores, 29 contratorpedeiros, 9 submarinos, e 390 aviões.

COMANDANTE: Husband Kimmel e Walter Shor.

BAIXAS NORTE-AMERICANAS: 2403 mortos; 5 couraçados afundados; 3 danificados; 3 cruzadores afundados, 3 contratorpedeiros danificados; 188 aviões destruídos; 155 aviões danificados.

FORÇAS JAPONESAS NO ATAQUE: 6 porta-aviões, 2 fragatas, 3 cruzeiros, 9 couraçados, 441 aviões, 6 mini-submarinos.

COMANDANTE: Chuichi Nagumo

BAIXAS JAPONESAS: 29 aviões abatidos, 55 pilotos mortos; 5 mini-submarinos afundados, 9 marinheiros mortos, 1 capturado.


Pearl Harbor é uma base naval dos Estados Unidos e o quartel-general da frota americana no Pacífico. E fica na ilha de O'ahu, Havaí, perto de Honolulu. Chamada pelos havaianos de Wai Momi ("águas perolizadas"), era considerada uma residência da deusa-tubarão Ka'ahupahau e do seu irmão Kahi'uka. Até o fim do século XIX foi um porto utilizado principalmente para a produção de ostras a pérolas. Depois de um tratado de reciprocidade assassinado pelos Estados Unidos e o reino havaiano - completado pela convenção de 6 de dezembro de 1884 e ratificado em 1887 – o senado dos Estados Unidos autorizou a Marinha a alugar Pearl Harbor como base naval em 20 de janeiro de 1887.


Hollywood, como sempre, não ficou de fora. Aproximadamente 30 filmes – alguns para a televisão – contaram a história. O último foi “Pearl Harbor” (idem/2001), de Michael Bay. Mas, acredito que os mais famosos sejam “December 7th” (idem/1943), de John Ford (1894-1973) e Gregg Toland (1904–1948) – ganhadores de um Oscar por este filme -, e o famoso clássico de guerra “Tora, Tora, Tora” (idem/1970), de Richard Fleischer (1916–2006), Kinji Fukasaku (1930–2003), e Toshio Masuda, que não foi creditado. Entretanto a película mais lembrada - talvez pelo exacerbado “clima” do romance proibido entre o sargento Milton Warden (Burt Lancaster/1913–1994) e a senhora Karen Holmes (Deborah Kerr/1921–2007) - é “A um Passo da Eternidade” (From Here to Eternity/194), de Fred Zinnemann (1907–1997). A propósito, quem pode esquecer aquele ardente beijo banhado pelas águas do Pacífico?


Dois filmes com John Wayne (1907-1979) ambientam-se naquele episódio. O primeiro: “Fomos os Sacrificados” (They Were Expendable/1945), de John Ford (1894-1973), e Robert Montgomery (1904–1981) sem crédito. ‘Rusty’ Ryan (Wayne) é um tenente preste a pedir baixa da Marinha Americana. Servindo nas Filipinas, recebe a notícia durante uma festa para oficiais. Imediatamente rever seu pedido de baixa e recebe o comando de um barco rápido torpedeiro, para atuar nas águas de Corrigedor, Filipinas.

O segundo filme é “A Primeira Vitória” (In Harm's Way/1965), de Otto Preminger (1905–1986). Neste o capitão Rockwell Torrey (Wayne) comanda um cruzador. Ele está em alto mar quando recebe ordens para contra-atacar a frota japonesa. Recomendo os dois. (FCB)

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