quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CALÍGULA ***** 0037

CALIGOLA/CALIGULA/1979/EUA/Itália


DIREÇÃO: Tito Brass, Bob Guccione (1930-2010) e Giancarlo Lui

ROTEIRO: Gore Vidal, com cenas adicionais de Bob Guccione e Giancarlo Lui. Os diálogos foram creditados a Franco Rossellini (19351992).
FOTOGRAFIA: Silvano Ippoliti
MÚSICA: Bruno Nicolai PRODUÇÂO: Bob Guccione; Franco Rossellini, e Jack H. Silverman para a Penthouse Films International e FelixCinematografica
LOCAÇÕES: Dear Studios - Rome, Lazio, Itália
ESTREIA: 14 de agosto (Itália), 1 de fevereiro de 1980 (Nova Yorque/EUA).



ELENCO: Malcolm McDowell, Teresa Ann Savoy, Helen Mirren, Peter O'Toole, John Gielgud, John Steiner, Guido Mannari, Paolo Bonacelli, Leopoldo Trieste, Giancarlo Badessi, Mirella D'Angelo, Anneka Di Lorenzo, Lori Wagner, Adriana Asti, Bruno Brive, Paula Mitchell, Donato Placido


Tudo o que diz respeito a Caio César Calígula me fascina - costumo ficar curioso e interessado. Caio Júlio César Augusto Germânico (31 de agosto de 12 d.C. - 24 de janeiro de 41) – filho de Júlio César Germânico (15 a.C. — 19 d.C.), e Agrippina Maior (14 a.C. — 18 de Outubro de 33) – era sobrinho de Tibério Cláudio Nero César; 16 de novembro de 42 a.C. – 16 de março de 37 d.C.) e por este foi criado. Aliás, todos os historiadores creditam a morte do segundo imperador romano a Calígula, que governou Roma de 16 de março de 37 a 24 de janeiro de 41. Dizem que o próprio imperador, certa vez teria dito: “Estou criando uma ‘cobra’”.

Conhecido como o mais louco dos imperadores. Foi ele o único governante que teve a coragem, e a ousadia, de eleger seu cavalo, Incitatus, senador. Pessoalmente acredito ter sido seu maior feito como imperador.

Eu já vi, e li, muito sobre Calígula. E creio ser este filme - dirigido por Tinto Brass, Bob Guccione e Giancarlo Lui, e baseado no roteiro de Gore Vidal é - a mais perfeita, e literal, tradução do sobrinho de Tibério. Quando o assisti fiquei extasiado. A beleza das mulheres - Mirella D'Angelo, Teresa Ann Savoy, Helen Mirren; entre outras selecionadas da revista hardcore Penthouse - e astros de primeira linha - Peter O'Toole, Malcolm McDowell; e John Gielgud - dar vida a uma época cheia de luxúria, sexo explícito - e bizarro - mas, também, a vida romana sob o cetro de um dos mais polêmicos governantes da antiguidade.

Recomendo "Calígula". Mas não como um filme erótico, ou pornográfico, e sim, como uma página, perturbadora, da civilização Ocidental - em especial atenção, a de um homem que, movido por frustrações e traumas (ele perdeu o pai aos sete anos e a mãe aos 20), não conseguiu controlar seus fortes impulsos lascivos; pervertidos, vulgares, e insanos.

NOTA: o apelido Calígula (que quer dizer "botinhas"), era como os legionários, sob o comando do seu pai, o chamavam ao vê-lo, quando garoto, calçar as sandálias militares (caligae).

Nenhum comentário: