quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

CO-ESTRELANDO... LEE VAN CLEFF

Dizem que ele entrou no elenco de “MATAR OU MORRER” (High Noon/1952), de Fred Zinnemann, pelas mãos de Stanley Kramer, que o havia visto em uma peça chamada “Mr.Robert”. Depois do sucesso desta película o ator seguiu carreira em filmes e seriados para a TV, ainda nos anos de 1950 e 1960. Mas, sempre presente na tela grande, onde fez outros clássicos: “SEM LEI E SEM ALMA” (Gunfight at the O.K. Corral/1957), de John Sturges; “O HOMEM DOS OLHOS FRIOS” (The Tin Star/1957), de Anthony Mann, “ESTIGMA DA CRUELDADE” (The Bravados/1958), de Henry King. Entre tantos outros.

Em 1965 – cansado de morrer em filmes feitos em seu país – foi para a Itália estrelar, ao lado de Clint Eastwood, uma obra-prima: “POR UNS DÓLARES A MAIS” (Per qualche dollaro in più/For a few Dollars more/1965), e de quebra “O BOM, O MAL E O FEIO/TRÊS HOMENS EM CONFLITO” (Il buono, il brutto, il cattivo/The good, the bad and the ugly/1966), ambos de de Sergio Leone. Ainda na península itálica fez “O DIA DA IRA” (I giorni dell'ira/Day of Anger/1967), de Tonino Valerii. Outros diretores italianos simpatizaram com seu tipo – de 1.88m – e o aproveitaram em vários “spaghetti westerns”. É bom lembrar que o ator chegou a estar em uma lista dos dez mais bem pagos, e campeão de bilheteria, na Europa. Cleef fez ainda filmes com enredo de artes marciais. Seu último trabalho foi Thieves of Fortune/1990), de Michael MacCarthy.

Clarence LeRoy Van Cleff, Jr. nasceu a 9 de janeiro de 1925, em Somerville, New Jersey, EUA. E faleceu a 16 de dezembro de 1989, Oxnard, California, EUA. Durante a II Guerra Mundial serviu na marinha norte-americana a bordo de um submarino de caça, no Caribe, Mar Negro e no Mar da China. No cinema fez, ao todo, 170 filmes.

Com John Wayne Cleef fez “SANGUE DE BÁRBARO” (The Conqueror/1956), de Dick Powell; “O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA” (The Man Who Shot Liberty Valance), de John Ford, “A CONQUISTA DO OESTE” (How the West Was Won/1962), nas seqüencias filmadas sob a direção de Henry Hathaway.

Nenhum comentário: