quinta-feira, 8 de maio de 2008

JOHN WAYNE: UM SÍMBOLO AMERICANO (ou esclarecimento)

Recentemente fui abordado por um ativista político, de esquerda, que me fez pesadas críticas ao ator John Wayne, devido suas posições políticas em favor dos Estados Unidos, em relação ao resto do mundo, e da defesa do "Duke" na intervenção americana no Vietnã , do seu filme Os Boinas Verdes (The Green Berests, 1968), justificando o conflito. Para completar, o rapaz me disse que Wayne era um canastrão, que John Ford o havia transformado em ator. Felizmente reconheceu o filme Sangue de Herói (Fort Apache, 1948), como um grande trabalho de Ford, com atuação de John Wayne, Henry Fonda e grande elenco.

Eu desejo deixar absolutamente claro que o "Rio Grande - Fã-Clube - John Wayne", o zine "Apache Express" e o blog "Na Calçada do Rio Grande", são criações minhas, sem fins lucrativos, políticos, religioso, ou qualquer outra denominação ideológica, fora do cinema e, em particular, do universo "Wayne", a quem tenho profunda admiração, como ator. O cidadão Marion Michael Morrison e suas posições políticas, certas ou erradas, são, por mim, respeitados e inquestionáveis. Wayne foi um autêntico americano, patriota, que viveu sua vida política - sem ser um político - e profissional, defendendo e acreditando nos ideais americano. E foi assim que ganhou o título, em uma medalha comemorativa, de "O americano". Ele é um símbolo em eu país. Sua noção de cidadania o levou a expor ao mundo, em 1964, que tinha câncer. E por acreditar que poderia ajudar a milhares de compatriotas, passou a divulgou sua luta, pela televisão (foi o primeiro "famoso" a tomar tal atitude). E em vida, dôo seu corpo para estudos, antes de ser enterrado. Deu nomes, e sobrenomes, a aeroportos, ruas, praças e a recém-nascidos. Um canivete multiuso, dos "marines", também leva seu nome. Centenas de revistas e livros são escrito sobre ele. Em 1970 foi escolhido, popularmente, o segundo homem mais importante na história dos Estados Unidos; à sua frente, só o presidente Abraham Lincoln.

Sobre Os Boinas-Verdes, não é muito fácil avaliá-lo como um filme bom ou ruim. Entretanto, os chamados grandes filmes sobre o Vietnã - Apocalypse Now (idem, 1979), Platoon (Idem 1986), Nascido Para Matar (Full Metal Jackt, 1987), entre outros - passam obrigatoriamente pelo filme que Wayne dirigiu e atuou. Que a crítica queira ou não!
A história já nos fez ver, muitas vezes, que arte e política, não devem se misturar. E Wayne soube disso, quando encapou uma luta contra o comunismo. Mas mesmo criticado, era reconhecida a clareza de suas posições.
Por último, seu perfil, por ele mesmo: "Eu não interpreto, reajo. Está é a coisa mais importante nos filmes. Eu sempre represento "John Wayne". Eu sou John Wayne, o caubói, sem me preocupar com o papel ou a roupa que visto. Não sou um ator e nem pretendo sê-lo. Tudo aquilo que posso fazer é vender sinceridade, e a vendo. Desde quando comecei".

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