Eu me “apaixonei” por Lawrence da Arábia (Thomas Edward Lawrence,
1888-1935) quando li seu livro “Os Sete Pilares da Sabedoria”. Depois li uma
minibiografia (que agora não me recordo o autor) e diz que ele foi Arqueólogo, militar,
agente secreto, diplomata e escritor. Mas, as partes que eu admiro são aquelas
do Lawrence sonhador, intelectual, aventureiro ousado, amante do deserto, da
cultura árabe e..., o de grande líder da Revolta Árabe contra o Império Otomano
(1916-1918).
Em 1961 o cineasta inglês David Lean (1908-1991) juntou no deserto da
Jordânia um elenco - e uma equipe técnica - primoroso para contar aquela
história. O título do filme é “Lawrence da Arábia” (Lawrence of Arabia/1962). É
um dos filmes mais bonitos de todos os tempos. Em todos os sentidos:
fotografia, Trilha Sonora, o roteiro. Para o papel do jovem inglês o diretor
escalou o pouco conhecido ator irlandês Peter O’Toole (1932-2013). Os outros foram: Alec
Guinness (1914-2000), Anthony Quinn (1915-2001), Omar Sharif, Jack Hawkins
(1910-1973), José Ferrer (1912-1992), Anthony Quayle (1913-1989), Claude Rains
(1889-1967), Arthur Kennedy (1914-1990), Donald Wolfit (1902-1968) e grande
elenco. Curiosidade: o próprio diretor aparece, rapidamente, em uma motocicleta
na beira do Canal de Suez, no Egito. A belíssima fotografia ficou sob a competência
do fotógrafo preferido de Lean, Freddie Young (1902-1998), e a inesquecível Trilha
Sonora de Maurice Jarre (1924-2009). Como eu disse acima, o elenco primoroso. A
equipe técnica também.
Hoje morreu Peter O’Toole. O inesquecível “El Aurens” como os árabes
chamava o líder da sua revolta. Deixa
sua filmografia composta de 94 filmes – incluindo alguns seriados para a
televisão – entre 1956 a 2014*. (fcésar)
NOTA: Há um, filme, da filmografia de Peter O'Toole, a ser lançado no ano que vem.
NOTA: Há um, filme, da filmografia de Peter O'Toole, a ser lançado no ano que vem.
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